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domingo, 6 de março de 2011

O álcool é uma droga!


O álcool é uma droga!

Não importa o que digam, o fato é que o álcool é uma droga. É uma droga lícita (diriam alguns), sim, mas uma droga.
Segundo a organização mundial de saúde (OMS), droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
Dada a definição acima, muitos de forma defensiva certamente citariam diversas substâncias que consumimos e que atuam em nosso organismo. Sim, é verdade, muito do que consumimos não faz parte de nossa natureza, mas cabe ressaltar que o foco aqui é a droga de natureza depressora das atividades mentais e, neste aspecto, é que eu quero refletir um pouco com você sobre o uso desta substância tão popular.
É interessante o fato de que nas rodas de amigos nos bares, não costumamos ver mesas cheias de garrafas de refrigerante ou suco. Normalmente o que vemos são mesas abarrotadas de garrafas de cerveja e por mais que a bebedeira seja "social", é interessante a percepção de insaciabilidade que a bebida causa. Este fato acontece porque o álcool induz a chamada intolerância, ou seja, o consumo do álcool requer do bebedor quantidades progressivamente maiores das substâncias para se produzir o mesmo efeito desejado. É algo muito sutil na vida de quem bebe e normalmente não é identificado como um fato que deva receber atenção, no entanto, na melhor das hipóteses (financeiramente falando), é como se um pequeno furo se abrisse em seu bolso e ao longo do tempo fosse se ampliando enquanto suas economias se vão sem que você se dê conta do montante perdido.
Outro aspecto que gostaria de considerar nessa pequena reflexão, é o efeito causado pela presença de álcool no sangue. Como muitos não se vêem como dependentes e acreditam ter total controle sobre o "hábito", gostaria de pensar somente nas consequências de nível básico. Ou seja, aquelas características observadas em quem possui baixa quantidade de álcool no organismo.
Em primeiro lugar há a desinibição do comportamento. A pessoa se sente mais livre para dizer ou se comportar de forma que naturalmente não faria. Observe que o aspecto psicológico aqui tende para a fuga da realidade. A pessoa não se sente socialmente aceita e acredita que o acréscimo da droga no organismo pode torná-la uma pessoa mais legal, mais entrosada e o clima de felicidade aparente sugere que o ato de beber é uma porta para um "happy hour" ou um momento de alegria. É uma alegria fugaz. Os risos são mais soltos e ocorre a diminuição da crítica.
Mesmo em doses "homeopáticas", muitas pessoas "alegrinhas" perdem um pouco a noção equilibrada da realidade. Surgem piadas e observações que em outras situações deixariam muitos rostos corados e dependendo da diversificação de efeitos, um comentário ou uma piada muito engraçada para uns pode não ser tão bem aceito por outros, gerando brigas e vexames muitas vezes vistos.
Com relação aos aspectos sensoriais, mesmo em quantidades reduzidas, o álcool é capaz de produzir certo grau de incoordenação motora e perda de reflexos de maneira tal, que muitos se acidentam ao tentar dirigir de volta para casa.
Já um outro aspecto, tremendamente ignorado por muitos, se dá com relação às suas famílias. Recentemente ouvi um relato de uma senhora de 83 anos que, com tristeza, se lembrava que ainda menina teve que trabalhar para conseguir estudar, porque o seu pai que "bebia socialmente" preferia gastar suas economias com seus amigos a investir na sua educação.
Por este e muitos outros aspectos, entendo que a bebida (ainda que em baixa quantidade) não é algo que deva fazer parte de nossas vidas. Escrevo aqui esta reflexão na esperança de contribuir para que pessoas repensem sua vida e mudem seu comportamento. Certamente não conheço você e minha vida nada mudaria com sua mudança. Mas acredito verdadeiramente que você e aqueles que o cercam poderiam viver melhor. Você merece viver melhor.
Finalizando quero deixar aqui o relato de alguém que conseguiu vivenciar uma nova experiência de vida ao perceber que a alegria verdadeira não deve ser procurada na mesa de um bar.

Depoimento enviado por: "Sandro Fernandes Poleto"
Ex-Alcoólatra
Olá, meu nome é Sandro Fernandes Poleto, atualmente moro no Municipio de Cajamar.
Minha decadencia com o alcoolismo começou com a idade de 13 anos, quando meu pai faleceu;

Meu pai sendo velado e eu sendo tragado pelo vício, ele no caixão e eu com o copo na mão, começou ai meu martírio.
Minha mãe, que sempre tentava me aconselhar, não via caminho pra eu sair do vício, mas um dia quando muito alterado, briguei com ela e com meu irmão mais velho, vim parar na cidade de Cajamar.
Três meses após eu estar aqui, ela veio pra cá também; minha mãe é evangélica (prefiro não relatar qual igreja) e me convidou pra congregar com ela, no decorrer do culto, na exortação da palavra, eu me senti muito bem, senti que Deus, através da palavra que era lida e exortada, falava com minha alma.

Passados os dias eu senti uma diferença na minha vida e nas minhas atitudes, ja não era mais dominado pelo alcool, podia passar na porta de um bar sem precisar entrar ou "molhar o bico".Desse dia pra cá, me dedico a congregar sempre que posso, e posso dizer:
DEUS ME RESGATOU.
http://www.alcoolismo.com.br/depoimentos.htm

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