Sonho de voar completa 100 anos
Os parisienses presentes ao Campo de Bagatelle ficaram boquiabertos com o que viram. Era um estranho aparelho biplano, composto por caixas montadas com hastes de pinho e recobertas com seda japonesa. Tinha dez metros de comprimento e 12 de envergadura. No compartimento entre as asas ficava o condutor da "geringonça" : um sujeito franzino, com pouco mais de um metro e meio de altura.
De repente, a estrutura impulsionada por um motor Levavasseur de 24 cavalos de potência começou a se mover pela pista até levantar vôo.
Aquele 23 de outubro de 1906, exatamente há um século, entrou para a história como o dia em que o homem inventou o avião.
Não era, como perceberam os franceses, nenhuma geringonça. Era um aparelho complexo, dotado de trem de aterrissagem, amortecedores, hélice de propulsão e leme. O 14-Bis tinha portanto, em sua estrutura, as bases da aviação moderna.
Os jovens cresceram ouvindo na escola que o daquele equipamento revolucionário era o brasileiro Alberto Santos Dumont. Ele nasceu em uma casa bonita lá na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. Cresceu na fazenda de café do pai, lá perto de Ribeirão Preto. E, para nosso orgulho, foi aluno do campineiro Colégio Culto à Ciência.
Moço ainda, Santos Dumont se mudou para a França e mergulhou nos livros, refém da ciência encantadora dos motores de explosão. Ele se deslumbrou com os balões. Adaptou o motor ao balão e criou o dirigível. Até alcançar, em 1906, o inacreditável: pela primeira vez, um aparelho decolava pelas próprias forças e não precisava ser lançado ao ar por uma catapulta.
Os parisienses presentes ao Campo de Bagatelle ficaram boquiabertos com o que viram. Era um estranho aparelho biplano, composto por caixas montadas com hastes de pinho e recobertas com seda japonesa. Tinha dez metros de comprimento e 12 de envergadura. No compartimento entre as asas ficava o condutor da "geringonça" : um sujeito franzino, com pouco mais de um metro e meio de altura.
De repente, a estrutura impulsionada por um motor Levavasseur de 24 cavalos de potência começou a se mover pela pista até levantar vôo.
Aquele 23 de outubro de 1906, exatamente há um século, entrou para a história como o dia em que o homem inventou o avião.
Não era, como perceberam os franceses, nenhuma geringonça. Era um aparelho complexo, dotado de trem de aterrissagem, amortecedores, hélice de propulsão e leme. O 14-Bis tinha portanto, em sua estrutura, as bases da aviação moderna.
Os jovens cresceram ouvindo na escola que o daquele equipamento revolucionário era o brasileiro Alberto Santos Dumont. Ele nasceu em uma casa bonita lá na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. Cresceu na fazenda de café do pai, lá perto de Ribeirão Preto. E, para nosso orgulho, foi aluno do campineiro Colégio Culto à Ciência.
Moço ainda, Santos Dumont se mudou para a França e mergulhou nos livros, refém da ciência encantadora dos motores de explosão. Ele se deslumbrou com os balões. Adaptou o motor ao balão e criou o dirigível. Até alcançar, em 1906, o inacreditável: pela primeira vez, um aparelho decolava pelas próprias forças e não precisava ser lançado ao ar por uma catapulta.
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