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segunda-feira, 7 de novembro de 2011


O Site UOL postou uma matéria muito importante Hoje 07/11/2011
Muito triste o que acontece, e parece que estão perdendo a pista.
Nós sabemos que Jesus Cura, Liberta e Restaura,mas para isto acontecer, quem usa drogas tem
que querer parar, aceitar a Jesus e ajuda dos obreiros.

Uma pesquisa realizada em 4.400 municípios brasileiros indica que 63,7% deles têm problemas na área da saúde por causa do crack. O impacto da droga também está presente na segurança pública (58,5% de cidades afetadas) e na assistência social (44,6%), de acordo com a sondagem divulgada nesta segunda-feira (7) pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que a primeira pesquisa para mensurar o impacto do crack será concluída no próximo fim de semana, mas antecipou que os resultados são "alarmantes". Entre os problemas gerados pela droga estão o impacto na economia e o crescimento da violência motivada pelo crack tanto nas áreas urbanas como no campo.

A primeira sondagem da confederação tratou da presença nacional do crack: 98% dos municípios brasileiros já detectaram a droga em seus territórios. A CNM apontou "falta de estrutura para atendimento de usuários e a quase unânime falta de recursos financeiros para aplicar em políticas de prevenção de tratamento, reinserção social e combate ao tráfico.

A maioria dos municípios afetados por drogas em geral fica na região Sudeste, a mais populosa do Brasil. A CNM indicou que 1.264 cidades sofrem com o problema. No Nordeste, são 1.108. Sul (952), Centro-Oeste (354) e Sul (952) aparecem em seguida.

Críticas ao governo

"Nessas cidades, o crack já é majoritário, já traz mais problemas do que maconha e mais do que cocaína", disse Ziulkoski, que criticou o governo federal por não contar com um sistema integrado para buscar esses dados. "Estamos fazendo um esforço, em uma entidade com dois funcionários. Onde está a estrutura de poder para ajudar?", disse.

O crack foi um dos temas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Apesar disso, o dirigente da CNM diz que o Ministério da Saúde até agora não empregou recursos no enfrentamento do problema. "Não há uma política da União. Não tem muita desculpa", disse. "Os governadores também têm culpa. Todos eles, somados, investiram R$ 23 milhões neste ano. Parece que o assunto é brincadeira.

"As autoridades precisam chamar quem executa, os prefeitos. Não ficar nas palavras", criticou. "Estamos à disposição do governo federal, mas os municípios estão fazendo mais do que podem. Se isso não mudar, o consumo só vai aumentar e o problema só vai se alastrar."

Crack agora é vendido na forma granulada em SP


São Paulo - Em patrulhamento pelo Jaguara, na zona norte de São Paulo, policiais militares prenderam, na noite de ontem, três pessoas com sacolas contendo diversos entorpecentes, dentre eles o crack granulado, que os usuários usam junto com outras drogas.

O crack granulado é vendido em pinos, diferente do comercializado em pequenas pedras. A aparência é similar à cocaína, porém mais amarelada na cor. Ele é repassado desta forma para o usuário poder misturar com outras drogas, como maconha, ou até com tabaco, e preparar cigarros para o consumo.

De acordo com o sargento Odair Genauro, da Força Tática do 49º Batalhão da PM, os detidos foram abordados na Rua Pascoal Bini, próximo ao quilômetro 21,5 da Rodovia dos Bandeirantes. "Eles vendiam a droga na região", contou o sargento. "Os traficantes usam celulares para se comunicar e um avisa o outro quando uma viatura se aproxima. Eles, inclusive, andam com diversos chips de telefone móvel pré-pago para dificultar a quebra do sigilo telefônico e as investigações. Mas, nesse caso, eles não conseguiram fugir e não ofereceram resistência", relatou Genauro.

Foram apreendidos com o grupo 561 porções de maconha, 2003 pinos de cocaína, 200 potes de lança perfume e 569 pinos de crack. Com um dos presos também foram encontrados R$ 1.161 em dinheiro. Os detidos estavam sem documento e o caso foi encaminhado ao 33º Distrito Policial (DP).

Ministério da Saúde descumpre metas anunciadas contra o Crack

Vinte milhões de brasileiros viciados em álcool, quase 4 milhões de usuários de maconha e uma quantidade ainda indefinida de dependentes de crack, com estimativas que variam de 600 mil a 2 milhões, são insuficientes para mobilizar o governo federal na construção de uma rede de atendimento.

Mais de um ano depois do lançamento do Plano de Enfrentamento ao Crack, o Ministério da Saúde (MS) não conseguiu cumprir nenhuma meta prometida na ocasião. Dos 136 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) especializados em drogas previstos para o fim deste ano, apenas 20 saíram do papel. Só dez unidades funcionam 24 horas no país, embora 110 tenham sido anunciadas. E nem 250, entre os 2,5 mil leitos em hospitais gerais prometidos, chegaram a ser abertos (veja arte).

O secretário de Atenção à Saúde do MS, Helvécio Magalhães, reconhece o problema, explicando que houve mudanças na forma de financiar o serviço. "Vimos que aumentar diárias para leitos em hospitais gerais não funciona. Ter dois, três leitos, de forma isolada, pouco ajuda. Agora, vamos financiar integralmente enfermarias completas, de 10 a 20 vagas, de forma mais prática e econômica", diz. Magalhães destaca ainda que a pasta tem feito reuniões com governadores, secretários e prefeitos para tratar da expansão da rede. "Além de ser uma estrutura complexa, com diversos serviços envolvidos, há carência de psiquiatras, psicólogos e outros profissionais capacitados, inclusive nas emergências."

Para Osmar Terra, ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul e atual deputado federal, é inexplicável a lentidão na ampliação do atendimento. "Criamos mil leitos no estado entre 2009 e 2010. Como? Remunerando os hospitais. Além dos cerca de R$ 1 mil que vinham do SUS, pagávamos R$ 1,9 mil. Os leitos surgem", diz. A falta de Caps especializados em álcool e drogas é outra crítica recorrente. São 262 no total, concentrados em determinadas regiões. O Norte é a mais problemática. A população do Amazonas, por exemplo, não tem nenhum. O Nordeste e o Centro-Oeste, inclusive o DF, que abriu unidades ainda não credenciadas pelo Ministério da Saúde, também sofrem com o problema.

Horário comercial

Uma queixa comum dos usuários dos Caps é o horário de funcionamento. Por isso, o governo prometeu que colocaria 110 centros, nos municípios com mais de 250 mil habitantes, para atender 24 horas. Apenas uma unidade especializada em álcool e drogas, no Rio de Janeiro, presta esse serviço.

Segundo Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, o atendimento hoje é insuficiente. "São pessoas que precisam passar por um processo de desintoxicação. Falando de crack, então, não podemos prescindir da internação, mesmo breve. Mas os Caps simplesmente não funcionam à noite", critica Antônio. Magalhães, secretário do MS, reconhece a carência. "É verdade que temos avançado pouco na questão da dependência química, mas vamos aumentar o financiamento dos Caps. Vale destacar, porém, que eles sozinhos não adiantam. É preciso a rede funcionando, que inclui serviço social, educação, prevenção", afirma.

Publicado por Michel Felipe.

Fonte: Conselho Federal de Medicina - CFM.

Relatório aponta irregularidades em abrigos para menores usuários de drogas recolhidos no Rio

Alana Gandra
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro

Um relatório do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), feito por indicação do Ministério Público, aponta irregularidades nos abrigos para menores viciados em drogas, recolhidos das ruas da capital fluminense.

Três abrigos em Pedra de Guaratiba, na zona oeste da cidade, que são geridos por organizações não governamentais (ONGs), passaram por uma inspeção conjunta do Coren-RJ e do Conselho Regional de Psicologia. De acordo com o presidente do Coren-RJ, Pedro de Jesus, foi constatado que a situação dos menores é de “confinamento”. As ONGs que administram os abrigos recebem recursos dos governos municipal e estadual.

Pedro de Jesus entregou o relatório, feito com base na fiscalização, à juíza titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, Ivone Caetano. “É tirar da rua, para mostrar para a sociedade que você limpou a rua, mas [o abrigo] não dá tratamento adequado para que aquela criança possa voltar para a sociedade”, disse.

O presidente do Coren-RJ declarou ainda que o tratamento terapêutico aos menores viciados não existe nesses abrigos, devido à falta de equipe multidisciplinar mínima de saúde e de médicos, sobretudo, incluindo psiquiatras. Ele espera que o relatório forneça à juíza subsídios “para ela poder intervir, da forma que manda a lei”.

Segundo ele, não basta o governo dar dinheiro. “Tem que dar tratamento. Porque tem que encarar o usuário de drogas como um doente. Ele tem que ser tratado. É uma questão de saúde pública”, disse Pedro de Jesus. E acrescentou que, como se trata de doentes, os usuários de drogas têm de ter tratamento 24 horas por dia. O presidente do Coren-RJ ressaltou que, sem tratamento adequado, o menor viciado em crack e outras drogas pode sair do abrigo mais revoltado do que entrou. “E quem vai sofrer é a própria sociedade, de novo, e em consequências até piores”.

Para ele, devem fazer parte do tratamento oficinas terapêuticas e atividades profissionalizantes que preencham o tempo do menor abrigado, dando-lhe a obrigatoriedade de produzir alguma coisa e de ter uma profissão, para que possa, quando sair e retornar à sociedade, procurar um trabalho. “A sociedade tem que questionar os governantes. Não pode ficar dessa forma”.

Pedro de Jesus criticou o fato de os abrigos, de maneira geral, contarem apenas com voluntários e não terem equipes especializadas. Disse ser necessário, também, que essas unidades sejam fiscalizadas por órgãos competentes.

O Coren-RJ pretende visitar todos os abrigos cadastrados do município do Rio de Janeiro, em torno de 17, sendo a maioria localizada na zona oeste. Na zona sul, já inspecionado um abrigo no bairro das Laranjeiras, mas o relatório ainda não foi concluído. No local, as equipes encontraram crianças de 7 anos e 8 anos de idade viciadas em crack, além de meninas grávidas sem tratamento pré-natal. Pedro de Jesus defendeu que os menores não sejam isolados nos abrigos e que o tratamento envolva também as famílias.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Estado do Rio de Janeiro informou que a juíza Ivone Caetano deverá inteirar-se do relatório primeiro, antes de emitir qualquer opinião a respeito.

Facilidade de acesso e baixo custo fazem crack se alastrar pelo país

Daniella Jinkings
Da Agência Brasil
Brasília

A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo país. Uma pesquisa divulgada hoje (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que uma pedra de crack custa menos de R$ 5.

Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa.

O custo efetivo das ações de combate ao crack e outras drogas nos municípios chega a mais de R$ 2,5 milhões. De acordo com o CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção que deveriam estar disponíveis aos usuários.

O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a carência na disponibilidade de remédios e a ausência de profissionais especializados na área da dependência química são os principais entraves apontados pelos gestores municipais.

Em relação à segurança pública, os principais problemas estão relacionados ao aumento de furtos, roubos, violência, assassinatos e vandalismo. Existem ainda apontamentos em relação à falta de policiamento nas áreas que apresentam maior vulnerabilidade.

Outra questão revelada pela pesquisa é a fragilidade da rede de Proteção Social Especial e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usuários de drogas. Estes serviços são deficitários em 44,6% dos municípios.

De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas é a falta de controle das fronteiras do país. “O efetivo policial é pequeno, mal remunerado e pouco treinado para enfrentar a dinâmica do tráfico de drogas.”

Outro fator relevante, segundo o CNM, é o papel que as indústrias produtoras de insumos utilizados para o preparo do crack desempenham. “A grande questão é a fiscalização da venda desses produtos, que atualmente é feita de maneira insuficiente.”

A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios pesquisados confirmaram a presença do crack em sua região. Em abril, a confederação lançou o portal Observatório do Crack para acompanhar a situação dos municípios, com informações sobre o consumo, os investimentos e os resultados das ações de combate à droga.

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